TÍTULO DO PROJETO
Implantação do complexo naval, mineral e de logística do estado do Amazonas (polo naval do Amazonas)
SÍNTESE DO PROJETO
Amazônia tem a maior indústria naval autônoma do planeta. Só no Amazonas são mais de 300 estaleiros - a maioria de pequeno porte - espalhados por todos os municípios do Estado. Segundo o Sindicato de Reparo e Construção Naval do Amazonas (Sindinaval), a frota da região gira em torno de cinco mil barcos, sendo que cerca de 90% são feitos de madeira, seguindo as mesmas características gerais. Também segundo o Sindicato, 95% do abastecimento dos municípios amazonenses - incluindo toda sorte de produtos - são feitas por via fluvial. Isso vale para o transporte de passageiros entre os municípios. Segundo o Sindinaval, os estaleiros de reparo ocupam 20% da orla da Manaus, sendo um dos maiores polos de conserto do Estado. Existem basicamente dois tipos de empreendimentos, os estaleiros de construção e os de reparo, ambos podem ser encontrados em qualquer município da região. As embarcações de madeira não são produzidas em estaleiros, mas pelos artesãos, que sempre fizeram e continuam fazendo os barcos de madeira. Essa tecnologia estaria se perdendo, contudo, pela substituição. Os poucos construtores que poderiam ser caracterizados como estaleiros migraram para outros materiais, como o aço. A tendência de substituição de material é, possivelmente, irreversível, dada a questão crítica da segurança, da classificação e do financiamento quando se trata de embarcações de madeira. O processo industrial naval do Estado do Amazonas, configura-se pela existência de empreendimentos de grande, médio e pequeno porte, nas atividades de construção e reparo de variados tipos de embarcações. A inexistência de uma política industrial voltada ao setor, que proporcione aos estaleiros possibilidades de melhoria da infraestrutura, novas tecnologias, capacitação e acesso a financiamentos, tem dificultado a consolidação e ampliação deste segmento mercadológico, estratégico para o desenvolvimento do Estado. Considera-se essa iniciativa como o primeiro passo para o estabelecimento efetivo de uma política dirigida a dinamização dessa importante atividade econômica.
OBJETIVO GERAL
Implantar o Complexo Naval, Mineral e de Logística do Estado do Amazonas para viabilizar as operações de atividades portuárias e industriais integradas, com acessos e outras infraestruturas necessárias a área, proporcionando a empresários a possibilidade de melhoria da infraestrutura, acesso as novas tecnologias, capacitação da mão de obra, acesso a financiamentos que primem pelo desenvolvimento econômico e social.
VÍNCULO DO PROJETO A UMA ESTRATÉGIA NACIONAL, REGIONAL DE POLÍTICA PÚBLICA
Eixos Desenvolvimento Produtivo e Infraestrutura Econômica e Urbana do PRDA; ODS 8: Trabalho decente e crescimento econômico; ODS 10: Redução das desigualdades.
Novo Airão, Iranduba, Manacapuru, Manaquiri, Careiro da Várzea, Careiro, Autazes, Manaus, Itacoatiara, Itapiranga, Silves, Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo
PÚBLICO ALVO
Construtores e reparadores navais; Profissionais e empresários ligados à produção industrial do setor; Técnicos e operários; Universidades e escolas técnicas; Agentes do governo, dentre outros
VALOR DO PROJETO
R$ 690.658.000,00
PRAZO DO PROJETO
03 anos.
RESULTADO E IMPACTO ESPERADO
- Aumento de faturamento;
- Avaliar as demandas, as oportunidades e a capacidade de atendimento ao setor de fécula e farinha de mandioca;
- Certificação de Empresas locais com madeira manejada;
- Aumento da produção e da industrialização;
- Difusão do associativismo e cooperativismo de pequenos produtores;
- Infraestrutura de beneficiamento adequada e mão-de-obra qualificada;
- Inclusão de outros setores;
- Crescimento econômico sustentado;
- Melhoria dos seus indicadores sociais.
- Impacto científico: conhecimento dos recursos materiais, da cadeia de produção;
conhecimentos de mercados para os produtos;
maior nível de informações para tomadores de decisão quanto à políticas públicas;
- Impacto tecnológico: difusão dos princípios de inovação com base no rendimento sustentável;
difusão de técnicas de aumento de produção, tecnologias de processos e produtos;
difusão de técnicas de associativismo;
- Impacto Econômico: geração de maior número de empregos, Dinamização da atividade produtiva no Estado;
redução das incertezas e riscos;
redução de custos, dado às informações sobre a atividade em escala;
manutenção de uma atividade econômica tradicional no Estado;
- Impacto Social: melhoria no nível de informações;
melhoria na qualidade de vida das pessoas;
aumento das oportunidades de emprego e negócios;
criação de alternativa de desenvolvimento na RMM e entorno;
- Impacto Ambiental: redução na utilização de recursos florestais e menos agressão ao meio ambiente;
identificação de oportunidades de internalizar as externalidades da atividade naval.